Receio que o meu tempo futuro
Reserve-me o direito de esquecer
E por isso guardo aqui a minha marca
Só as palavras não morrem
E na imortalidade que hoje vivo
Eu comemoro aqui, agora...
Coisa de poeta
Que carrega na alma
A vontade de lembrar ameaçada
Pela esquisitice do esquecer
E enquanto faço poesia
Eu agradeço à Fábrica pelas lembranças
Por não haver cárceres para as almas
E se um dia roubarem-me a memória
Mesmo assim continuarei vivendo
Para o poeta o silêncio fala.
CADASTRE-SE
GRATUITAMENTE
Você poderá votar e deixar sua opinião sobre este texto. Para isso, basta informar seu apelido e sua senha na parte superior esquerda da página. Se você ainda não estiver cadastrado, cadastre-se gratuitamente clicando aqui