- Vamos comprar um porco, mulher, que essas meninas precisam ir aprendendo a ser dona de casa.
- Nossa Senhora me defenda! - respondeu dona Dinda. - Só o trabalho que dá criar porco!
- Eu quero saber como vai ser quando você for casar as suas filhas; sem ter uma criação de nada.
- E você pensa que eu sou desse tempo é? Aqui, meu filho, quando forem casar vão pra feira e voltem casadas.
- Eu mesma é que não quero casar desse jeito - respondeu Virgínia.
- Ela quer que vocês se casem, minha filha, como cachorro; igual ela... - completou o marido.
- Quer dizer Joaquim que é pra gastar tudo o que temos numa adição e no outro dia comermos feijão puro é? A gente enche o bucho de seu fulano, não passa de ruim e fica devendo o mundo e o fundo. Isso não dá pra mim não! Dou por visto mesmo um casamento de Virgínia como não era a mundiça... Vixe Maria! Credo!
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