Quando o sol se escondia por entre os mangues,
Com as garças felizes regressando a seus ninhos,
Pulsou forte meu coração nômade,
Ao assistindo aquelas cenas da beira do rio.
Em ver nas águas o reflexo das garças,
Que voavam rasantes por sobro o leito sem fim,
Senti um rio correr em meus pensamentos,
Retratando em meus olhos a imagem de ti.
Os pássaros emitiam seus cantos derradeiros;
As crianças se banhavam nas águas do rio;
O sol se despedia com um olhar tardinheiro...
E eu ali sem você, sozinho e triste.
- Onde está, onde está? - perguntei a mim mesmo,
- A coisa mais linda que este vassalo já viu.
Uma voz me responde: “No Rio de Janeiro...”
“E você aqui na Bahia, à beira de um rio!”
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