É noite alta,
Lá fora a cidade dorme...
E eu, aqui dentro,
Inerte como o silêncio,
Vago por vias desconhecidas.
Vez por outra eu paro.
Paro para deixar passar
Um bêbado, um cachorro...
Insetos que rastejam
No asfalto sombrio,
Deixando nas suas pegadas
Ruídos e gritos:
Alguns alegres,
Outros tristes.
São pesadelos da noite,
Em seu sono irrequieto.
E eu, triste como esta madrugada,
Acato seus devaneios,
Aqui, de dentro do meu quarto,
Meditando calado...
Cansado, durmo.
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