Havia tantas casas lindas naquela cidade!
Mas, somente uma me interessava.
Então, à sua porta bati.
Tinha sono, estava cansado:
Cama vazia, leito desocupado...
Pedi-lhe para repousar.
Disse-me que não.
Estava com bastante fome,
E ela tinha panela cheia, despensa farta...
Mas, se negou a me dar comida,
Deixando-me mais faminto, ainda.
Pedi-lhe água, tinha sede,
Ela fingiu não me ouvir.
De cântaro cheio e eu vazio,
Por isso insisti.
Foi quando ela me olhou
E pediu para que eu me retirasse.
“Casa bonita grande e farta,
Mas vazia, sem alma!”
Pensei, ao sair,
Enquanto sua porta se fechava.
CADASTRE-SE
GRATUITAMENTE
Você poderá votar e deixar sua opinião sobre este texto. Para isso, basta informar seu apelido e sua senha na parte superior esquerda da página. Se você ainda não estiver cadastrado, cadastre-se gratuitamente clicando aqui