Fecharam-se as portas, e eu fiquei só;
Do lado de fora estava frio, e eu pedi;
A solidão queimava-me a alma, e eu implorei;
A escuridão da noite aterrava-me, e eu supliquei...
Mas, ninguém me ouviu... e então chorei.
Em meio a lágrimas e pranto, dali eu segui
Caminhos tortuosos, estradas íngremes,
Como nômade errante, solitário e triste.
Desiludido da vida meu mundo fechei;
No leito da dor, cansado deitei,
E nunca mais acordar para o amor, eu jurei!
Certo dia, porém, batem em meus umbrais;
Ergui a cabeça e pensei:
“Meu Deus, quem será?”
Como se me ouvisse, alguém me responde:
- Sou eu, o amor, e vim pra ficar!
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