Meu barquinho de papel
Por aonde anda não sei!
Cá na terra, lá no céu,
Procurei, não encontrei.
Naveguei os sete mares,
Em nenhum deles o achei.
Meu barquinho de papel,
Que saudade de você!
Ainda me lembro que brincava
No Lago Azul da minha infância,
Enquanto o tempo me observava
Com desprezo e arrogância...
E em procela se tornava
Como um inferno em chamas!
Fui levado pelas ondas
Do fogo da mocidade;
Fui tragado pelas vagas,
Que se chamam vaidade;
E o meu barquinho de papel
Se foi com a tempestade.
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