Ele bateu asas todo convencido
De que podia voar e sobreviver sozinho;
Deixou a árvore onde se criara,
Ignorando o galho que ostentou seu ninho.
Perambulou e vagou por floras distantes,
De arvoredos frondosos e bastante bonitos;
Com frutos gostosos e flores vibrantes...
Mas, de ramos transados e cheios espinhos.
Hoje, cansado e arrependido, jura que vai retornar,
À mesma árvore de onde saiu.
Para beijar e abraçar aquele velho caule
Que de tudo fez para resguardar o seu ninho.
Vai pedir-lhe perdão por todo mal que causou,
Ao pensar somente em si, quando pra longe partiu;
Mas, o tempo se foi, e muita coisa mudou:
O galho murchou, secou... e da árvore caiu.
CADASTRE-SE
GRATUITAMENTE
Você poderá votar e deixar sua opinião sobre este texto. Para isso, basta informar seu apelido e sua senha na parte superior esquerda da página. Se você ainda não estiver cadastrado, cadastre-se gratuitamente clicando aqui