Já montei em burro brabo,
Muito caí e levantei.
Já andei por matas fechadas,
Nenhum bicho me mordeu.
Nadei em muitos peraus,
E jamais me afoguei.
Até em alto-mar, sobre seis paus,
De jangada eu naveguei...
E mal nenhum me sucedeu!
Tanto brinquei, quanto briguei,
E de minha boca nenhum dente se perdeu,
Graças a meu Anjo da Guarda;
Ele sempre me valeu!
Hoje, sinto tanta sua falta!...
Meu Anjo da Guarda,
O que lhe aconteceu?
Você está zangado comigo?
Ou também envelheceu?
CADASTRE-SE
GRATUITAMENTE
Você poderá votar e deixar sua opinião sobre este texto. Para isso, basta informar seu apelido e sua senha na parte superior esquerda da página. Se você ainda não estiver cadastrado, cadastre-se gratuitamente clicando aqui