Desaba forte chuva sobre a terra,
Alagando as campinas verdejantes.
Súbito cessa. Ao longe o gado berra.
Cantarolando, passam viajantes.
Um bando alegre de pardais daninhos
Voa para a floresta inabitada.
A criançada brinca nos caminhos
Andando pelas águas da enxurrada..
Desabrocham as rúbidas boninas,
Zumbem abelhas num febril zumbir.
Gotinhas d´água, claras, cristalinas
Nas árvores balançam, a luzir.
Contemplo essas gotinhas cintilantes
Que parecem diamantes pequeninos
refletindo as folhinhas verdejantes
Como tênues espelhos cristalinos.
E, com a bênção dessas gotas d´água
As árvores choraram de alegria.
Não mais se murcharão de tanta mágoa,
E não mais sentirão melancolia.
O sol das nuvens sai com mil encantos,
Como um grandioso e fúlgido farol.
E as árvores enxugam os seus prantos
Com os raios mais rútilos do sol.
CADASTRE-SE
GRATUITAMENTE
Você poderá votar e deixar sua opinião sobre este texto. Para isso, basta informar seu apelido e sua senha na parte superior esquerda da página. Se você ainda não estiver cadastrado, cadastre-se gratuitamente clicando aqui