`A beira de uma estrada
Erguia-se, sobranceira,
Linda casa de madeira
Toda cercada de flores.
Ali trinavam os passarinhos,
Dependurando seus ninhos
Nos galhos dos roseirais.
Naquela bela morada
Vivia um ser ditoso.
E este ser sorria.
Sorria com a natureza,
Sorria com as flores,
E também com seus amores
..
Mas, um dia,
- triste dia –
Este ser partiu,
Deixando em abandono,
Totalmente sem dono,
Aquela mansão do amor.
Os jardins se emurcheceram,
Os passarinhos se calaram.
E tudo se entristeceu.
A casa virou tapera,
Nem mesmo a primavera
Por lá apareceu.
E uma verde trepadeira,
Que brotara ao pé de uma roseira,
Abraçou a tapera abandonada,
Num derradeiro amplexo
de tristeza e de saudade
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