ÁRVORE DA MINHA INFÂNCIA
Era uma árvore à beira de uma estrada,
Formosa, exuberante e bem esguia.
Sua copa frondosa alto se erguia
Como uma taça para o céu voltada.
Nela vinha brincar a ventania,
Bulindo em sua víride ramada.
Nela também a inquieta criançada,
Alegre, ora subia, ora descia.
Oh, quantas vezes eu brinquei, sorrindo,
Nesta árvore de porte assim tão lindo.
Árvore para mim muito querida!
Adeus, árvore bela da saudade,
Que guardaste no cálice da vida
Os risos infantis de minha idade!
CADASTRE-SE
GRATUITAMENTE
Você poderá votar e deixar sua opinião sobre este texto. Para isso, basta informar seu apelido e sua senha na parte superior esquerda da página. Se você ainda não estiver cadastrado, cadastre-se gratuitamente clicando aqui