Um cão guloso levava
Através de um ribeirinho
Um bom pedaço de carne
Para comê-lo sozinho.
Conduzindo a guloseima,
Todo contente da vida,
Viu no espelho das águas
Sua sombra refletida.
E, muito ganancioso,
Ele assim julgou então
Que era uma outra presa
Levada por outro cão.
E, com tremenda avidez,
Não quis nem pestanejar:
Avançou no falso cão
Para a carne lhe arrancar.
Soltou-se o naco de carne
Que em sua boca trazia.
Devido à sua ganância
Ele entrou foi numa fria.
Quem tudo quer, tudo perde-
Já diz o velho ditado.
Se o cão não fosse tão ávido,
Não perderia o bocado.
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