A RAPOSA E AS UVAS
Pela fome coagida,
Vendo uma linda videira,
Dela então se aproximou
Velha raposa matreira.
Olhou as uvas tão altas,
De comê-las desejosa.
Mas, não podendo alcançá-las,
falou assim, presunçosa:
“As uvas que eu estou vendo
Não me apetecem, eu juro.
Não gosto de fruto verde,
Só quero o que for maduro”.
Como lição de moral
Uma coisa vou contar:
“Sempre o soberbo despreza
O que não pode alcançar”.
Obs: tradução livre de uma fábula de Fedro, que foi escrita em latim.
Geraldo de Castro Pereira
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