LASCIATE OGNI SPERANZA
Subi no batel da vida.
Remando, remando sem cessar.
Apenas via o céu e o mar.
A lua fascinante brilhava,
Lançando em meu rosto
A poeira de seus raios.
E eu seguia em frente,
Cantando e ouvindo
Em ritmo acelerado
Músicas do passado
De uma orquestra invisível.
De repente,
Tudo emudeceu.
Vi-me soçobrando
Num báratro sem fundo.
Negra mão cobriu-me o rosto;
Escorreu-se-me um suor frio.
Depois de um calafrio,
Meus olhos se destamparam
E uma visão dantesca,
Como um fantasma macabro,
Dançou à minha frente
Dizendo-me assim mesmo:
‘Deixa toda a esperança,.
E a tudo dê adeus”.
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